Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe
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desenhosAberto: de terça a domingo, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00 (horário de inverno), ou das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
* última entrada 30 minutos antes do encerramento
Encerrado: segundas, 1 de janeiro, feriado municipal (22 de janeiro), domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
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Com origem incerta, a Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe testemunha a expansão do culto a esta invocação mariana, popularizado após a recomendação de D. Afonso XI de Castela antes da vitória na Batalha do Salado.
Este culto está intimamente ligado aos navegantes e marinheiros, relacionando-se com o próprio resgate de cativos, pelo que justificará a sua implantação neste local, fortemente assolado pelo corso muçulmano. Possui uma nave única e capela-mor saliente, diferenciadas ao nível da cobertura. O próprio programa decorativo deverá estar relacionado com o amparo de cativos, com uma profusão de máscaras humanas, cordas e redes a ornamentar os capitéis e chaves da abóbada da capela-mor, enquanto a nave recebe cobertura em teto de madeira. A cerca que delimitava o adro foi demolida, em 1954, no âmbito de uma campanha de intervenções da DGEMN.
Desde 2008, a Ermida conta com um centro interpretativo instalado na antiga casa rural existente nas suas imediações.
Ermida de Santa Clara
bilheteiralojamultimédiadesenhos(Posto de Turismo)
Aberto: de terça a sexta, das 9h30 às 17h00; e aos sábados e domingos, das 10h00 às 17h00.
Encerrado: segundas, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 25 de abril, feriado municipal (Quinta-Feira da Ascenção) e 25 de dezembro.
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A atual ermida de Santa Clara é mandada construir por D. Francisco da Gama, 2º conde da Vidigueira, filho de Vasco da Gama, em meados do século XVI, no local de uma antiga ermida arruinada. É composta por uma nave única de teto abobadado e por uma capela-mor retangular com abóbada estrelada, à qual se anexa a sacristia a norte.
Enquadra-se num período de transição, pelo que integra linguagens arquitetónicas de diversas influências, destacando-se o gótico final vigente na própria estrutura, bem como o manuelino visível nos motivos ornamentais dos capitéis e fechos. O interior da capela-mor era revestido integralmente por pinturas murais afresco de anjos, ostensórios e cenas da vida de Santa Clara, tanto nas paredes como na abóbada, agora parcialmente cobertas pela cal posteriormente aplicada.