CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS SALVAS

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A Capela de Nossa Senhora das Salvas é mandada construir por Vasco da Gama, no início do século XVI, no local de uma antiga ermida medieval, facto que levará a que a Ordem de Santiago interrompa a suas obras, em 1517. Padroeira dos pescadores, a própria invocação da Ermida de Nossa Senhora das Salas, como também é conhecida, será uma deturpação do vocábulo salgas, indústria tradicional intimamente ligada às comunidades piscatórias. Possui uma única nave, coberta por três tramos de abóbada de cruzaria de ogivas, modelo bastante popular no Alentejo quinhentista. A capela-mor é composta por tramo único e coberta com abóbada de ogivas, recebendo um retábulo-mor em estilo nacional, na transição do século XVII para o XVIII, demarcado pelas suas colunas pseudo-salomónicas e pela profusão decorativa com folhas de acanto e de vide. Após o terramoto de 1755, o qual destrói o primeiro tramo da abóbada, procura-se enriquecer a fachada da ermida recorrendo ao vocabulário rococó, então em voga. O revestimento azulejar do interior, de temática mariana, remonta igualmente a este período, constituindo um dos ciclos mais extensos que se conservam no Baixo Alentejo.

Capela de São Frutuoso de Montélios

Braga


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Aberto: de quarta a sábado, das 14h30 às 16h30.

 

Visita mediante marcação no Mosteiro de Tibães.

 

Domingos apenas com marcação para grupos.

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Com origem incerta, a Capela de São Frutuoso de Montélios terá sido construída junto a um convento, no século VII, por São Frutuoso, bispo de Braga e de Dume, para nela se fazer sepultar, vindo a ser reconstruída e redecorada entre os séculos IX e X. Possui uma planta centralizada em cruz grega, sobressaindo no cruzeiro uma torre com banda lombarda. Exteriormente é caracterizada pela existência de uma arcada cega, alternando arcos de volta perfeita e arcos angulares, demonstrativa da influência moçárabe, segundo alguns autores.

Apesar de o antigo cenóbio ser destruído para a fundação de um novo convento franciscano, em 1523, por D. Diogo de Sousa, a capela manter-se-á intacta, vindo a ser integrada na própria igreja do Convento de São Francisco, aquando das obras de reconstrução de 1728, por ordem do arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles. Entre as décadas de 1930 e 1950, a capela será alvo de intervenção da DGEMN, com direção de João Moura Coutinho e Sousa Lobo, segundo a tese que teria sido mandada construir por São Frutuoso no século VI como capela-funerária, reconstruindo-se as cúpulas, a cobertura e as paredes, bem como realizando-se diversos arranjos no adro e interior da capela.

 

A Capela de São Pedro de Balsemão é tão relevante no panorama artístico português quanto problemática é a sua cronologia. Se há autores que afirmam a sua antiguidade Visigótica, outros há que apontam uma cronologia próxima da época da Reconquista.

Hoje inserida num solar seiscentista, guarda no seu interior técnicas construtivas da arquitetura moçárabe ibérica, testemunhos do século X, assim como provas da presença romana no local, bem visível nas várias pedras inscritas, reutilizadas na construção das paredes da capela.

Três naves, seguidas por outros tantos arcos de volta perfeita, acolhem ainda o túmulo de D. Afonso Pires, Bispo do Porto, que, no século XIV, escolheu esta capela para ser sepultado, tendo aqui feito obras de vulto, ainda que, para além da presença do túmulo, não restem vestígios inequívocos dessa reforma.

Certa é a sua integração, em 1643, no Solar dos Coutinhos, por Luís Pinto de Sousa Coutinho, sendo o século XVII o grande responsável pelo seu aspeto atual. Longe de estar decidida a sua cronologia inicial, indiscutível é a relevância deste raro Monumento Nacional, referência nos Vales do Douro e Varosa.

 

De feição barroca joanina, a Capela do Senhor das Barrocas é iniciada em 1722, com a sagração da igreja e trasladação do crucifixo original do Senhor das Barrocas a ocorrer em 1732. Esta devoção teve origem numa imagem milagrosa existente num cruzeiro no lugar das Barrocas, cuja intensificação da devoção entre a população de Aveiro auferiu a construção de uma capela condigna. É de planta centralizada, com nave octogonal e capela-mor retangular e saliente, o seu desenho é atribuído a Gaspar Ferreira, autor da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra. Destaca-se o portal de entrada axial, de gosto italianizante e erudito, composto por um coroamento elevado e um frontão curvo interrompido pelas armas reais. Lateralmente possui uma escadaria moderna, projetada pelo arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles