Forte de Sacavém

Sacavém


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Aberto: de segunda a quarta, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 (mediante marcação prévia);

Documentação digital: todas as quartas-feiras, das 9h30 às 17h00, mediante marcação prévia;

Documentação analógica: de segunda a sexta, mediante marcação prévia

Encerrado: aos fins de semana, feriados nacionais, feriado municipal de Lisboa, 24 de dezembro e 31 de dezembro

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Situado na margem direita do rio Trancão, junto à sua foz no Rio Tejo, o Forte de Sacavém foi construído durante o século XIX, após o término da Guerra Civil Portuguesa (1832-1834), com o objetivo de criar uma linha defensiva do Rio Tejo, assim como do vale de Odivelas e da serra de Monsanto, apoiando os fortes de Almada e de São Julião da Barra, razão pela qual é igualmente conhecido por Reduto do Monte de Cintra. Adota uma tipologia de fortificação voltada para o interior do recinto, fazendo o centro de atividades no terrapleno interior, pelo qual se articulavam os três principais núcleos construtivos. À semelhança das fortificações da época, recebe cobertura de “beton”, de forma a absorver o impacto dos projéteis de artilharia.

Atualmente acolhe o Arquivo do Património Arquitetónico, um dos maiores arquivos de património cultural e de arquitetura de Portugals, integrando o Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA), o qual conta com um espólio documental composto por mais de 7 quilómetros de prateleiras de processos administrativos, 500 mil peças desenhadas e 300 mil fotografias de edifícios e monumentos nacionais.

Praça de Almeida

Almeida


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(Museu)

Aberto: de terça a sexta, das 9h30 às 12h00 e das 14h00 às 17h00; sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00

Encerrado: segunda, 1 de janeiro, 1 de novembro, 24 de dezembro e 25 de dezembro

Bilhete normal: 3€

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Com origem num castelo medieval mandado construir por D. Dinis, na sequência do foral de Almeida, em 1296, e sucessivamente ampliado e reconstruído, a atual praça-forte é erguida por D. Álvaro de Abranches, general da província da Beira, no período pós-restauração da independência portuguesa. Assim, o desenho desta fortaleza moderna é atribuído a Pierre Gilles de Saint-Paul, segundo tipologia da tratadística do engenheiro militar francês Antoine de Ville.

É de planta hexagonal, cercando a vila no seu interior, composta por seis baluartes e respetivos revelins, colocados na disposição dos panos da muralha, e circundada por fosso, estrada coberta e esplanada. Tendo-se iniciado a construir as muralhas em 1641, as obras prosseguirão até ao final do século XVIII. A fortaleza abaluartada possui duas portas de comunicação com o exterior, construídas em 1645, a Porta de Santo António e a Porta de São Francisco, igualmente conhecida por Porta da Cruz, as quais possuem sistemas de defesa de trânsito. Detinha igualmente quatro poternas, portas secundárias dissimuladas na fortaleza que permitem a passagem dos ocupantes sem serem vistos, das quais subsistem apenas duas. A praça de Almeida virá a sofrer diversas intervenções estruturais, no século XIX, motivadas pela invasão das tropas napoleónicas e pela explosão do paiol, deixando de exercer funções militares em 1927.