Património Cultural integra júri do concurso para reabilitação do Estádio Nacional
O Património Cultural, Instituto Público (PC, IP) integra o júri do concurso de arquitetura para reabilitação do Estádio Nacional, em Lisboa, que na sua fase inicial irá selecionar as cinco melhores propostas de intervenção neste icónico recinto desportivo.
Lançado esta semana pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o concurso decorre em duas fases, a primeira com termo a 7 de março próximo, conforme regulamento disponível na página eletrónica da entidade promotora. A segunda fase será dedicada à apresentação, análise e seleção dos trabalhos de conceção.
A par do Património Cultural IP, o processo de modernização do Estádio Nacional será acompanhado pela Câmara Municipal de Oeiras, o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e as federações de Atletismo e de Rugby, entidades que em julho último assinaram um protocolo de colaboração com a FPF para este fim.
Com um valor base estimado de um milhão de euros + IVA, o procedimento conta com assessoria técnica da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo das Ordem dos Arquitectos (OA-SRLVT) e consultoria da Tecnoplano.
Na composição do júri, o Património Cultural será representado pelo arquiteto Carlos Bessa, na qualidade de membro efetivo, e pelo arquiteto Jorge Fernandes, como membro suplente.
Inaugurado a 10 de junho de 1944, o recinto do Jamor nunca foi objeto de uma remodelação profunda, razão pela qual foi perdendo capacidade de resposta às sucessivas transformações ocorridas no mundo do desporto.
Em entrevista em julho último à Rádio Renascença, o presidente do Património Cultural, IP, arquiteto João Carlos dos Santos, defendeu que o objetivo desta intervenção passa por “preservar as características arquitetónicas e o valor patrimonial, mas melhorando as condições”, nomeadamente a nível do acolhimento do público.