Convento de Santo António de Ferreirim

Lamego


Aberto: Horário de Verão: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 | Horário de Inverno: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30

Encerrado: segundas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 8 de setembro (feriado municipal)

 

As importantes pinturas quinhentistas que conserva no seu interior fazem do Convento de Santo António de Ferreirim uma referência no panorama da pintura portuguesa do Renascimento. Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes, a quem mais tarde seria atribuído o epíteto de “Mestres de Ferreirim”, assumem o papel de ex-libris, num conjunto onde o edificado se terá organizado em torno de uma anterior torre, provavelmente do século XIV.

A manutenção desta torre, último reduto do poder senhorial, foi mesmo condição imposta à comunidade masculina franciscana, a quem D. Francisco Coutinho, Conde de Marialva, e esposa, D. Brites de Meneses, doaram, em 1525, os terrenos circundantes. Assim nascia o Convento de Santo António de Ferreirim, inicialmente de traça manuelina, mas que os séculos XVII e XVIII viriam a remodelar.Extinto em 1834, na sequência da extinção das Ordens Religiosas em Portugal, a igreja foi convertida em igreja paroquial e as dependências monásticas vendidas em hasta pública e parcialmente desmanteladas ou caídas em ruína. Classificado como Imóvel de Interesse Público, faz hoje parte do circuito de visita ao Douro e integra a rede de monumentos Vale do Varosa.

Convento de São Francisco

Santarém


bilheteira
loja
multimédia
desenhos

Aberto: terça a domingo, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Encerrado: segundas e feriados (exceto feriado municipal)

website
 

Fundado em 1242, por D. Sancho II, o Convento de São Francisco receberá numerosos enterramentos, ao longo da baixa idade média, fruto da relação da sociedade com a morte e do papel das comunidades mendicantes neste quadro mental.

Após a ocorrência de um incêndio, o rei D. Fernando I patrocina a sua reconstrução e ampliação, em 1367, datando desta campanha o coro no qual se faz tumular e para o qual transladara o tumulo da mãe, D. Constança Manuel, num claro ato de recusa do panteão familiar paterno no Mosteiro de Alcobaça. Este convento é um exemplo da arquitetura mendicante, composto por corpo de três naves, transepto saliente e cabeceira desenvolvida, com cinco capelas quadrangulares, facto que o torna excecional na arquitetura gótica portuguesa. O complexo receberá sucessivas campanhas de engrandecimento e enriquecimento artístico, como a intervenção quatrocentista no claustro, por ordem de D. Duarte de Meneses, o qual virá igualmente a ser sepultado no convento, na Capela das Almas, erigida para o efeito. Esta capela servirá de panteão da família Menezes, recebendo um arco maneirista, em 1635, com desenho de Pedro Nunes Tinoco.

Convento de São Francisco

Portalegre


bilheteira
loja
multimédia
desenhos
website
 

Fundado em 1275, o Convento de São Francisco estará associado a diferentes fraternidades da Ordem franciscana. A igreja, de cruz latina e antecedida por galilé, receberá diversas intervenções ao longo da idade moderna, conferindo-lhe uma panóplia de influências. De feição renascentista, encontra-se o túmulo de Gaspar Fragoso, em mármore, com jacente e cartela segurada por putti numa edícula de arco de volta perfeita.

Posteriormente, será acrescentado na mesma capela um retábulo maneirista, datando-se do mesmo período as pinturas murais presentes nas capelas da nave. Já em período barroco, assiste-se à intervenção da capela-mor, dotando-a de painéis de azulejo com temática franciscana e de um novo altar-mor em mármore preto e branco e pormenores em mármore policromo vermelho. Após a extinção das ordens religiosas, a família Reynolds instala uma fábrica de cortiça numa das alas do convento, em 1835, a qual será posteriormente adquirida por George Robinson, responsável pela ampliação e modernização da fábrica. Assim, o antigo cenóbio vai sendo remodelado, perdendo a sua traça conventual e dando lugar a um edifício industrial, do qual se destacam as duas chaminés.

Convento de São Salvador de Vilar de Frades

Barcelos


Aberto: de abril a outubro: quarta-feira a domingo das 10h00 às 18h00 | de novembro a março: sexta-feira a domingo das 10h00 às 18h00

Encerrado: de abril a outubro: segundas-feiras e terças-feiras | de novembro a março: segundas-feiras, terças-feiras, quartas-feiras e quintas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 3 de maio (feriado municipal)

 

Localizado em Barcelos, Braga, o Convento de São Salvador de Vilar de Frades terá sido fundado no século VI pelo bispo São Martinho de Dume. A sua total ruína, na sequência das invasões muçulmanas, levou à sua reconstrução quinhentos anos mais tarde, permanecendo, até 1425, afeto à Ordem Beneditina.

A partir de século XVI, o convento foi sofrendo diversas obras de ampliação e remodelação que alteraram substancialmente a feição do antigo mosteiro românico e de toda a cerca conventual, com a construção de uma segunda torre, dos dormitórios, refeitório, cozinha, biblioteca e o claustro. Do mesmo período, merecem ainda destaque o cadeiral do coro alto ou o órgão da igreja.

Excelente exemplar da arquitetura conventual, o Convento de Vilar de Frades foi alvo de um processo profundo de restauro já no século XXI.

Além do edifício e da exemplaridade da sua igreja, merecem igualmente destaque os painéis de azulejos e as telas da sacristia, da autoria do pintor Pedro Alexandrino.

Mosteiro da Flor da Rosa

Crato


bilheteira
loja
multimédia
desenhos

Aberto: de segunda a sexta, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30; e sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 13h00 e das 14:30 às 18h00

Encerrado: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 3 de junho (feriado municipal) e 25 de dezembro

website
 

Tradicionalmente datada de 1356, esta igreja-fortaleza é construída pelos Hospitalários para nova sede desta ordem religiosa e militar. Este conjunto integra três edificações distintas que se entrecruzam: o paço acastelado, a igreja e as dependências monásticas.

O paço, composto por três torres ameadas escalonadas na fachada principal, será intervencionado no século XVI, sob a égide do infante D. Luís enquanto administrador da Ordem de Malta, conferindo-lhe um aspeto renascentista e mudéjar. Esta obra quinhentista procurava igualmente fundar um colégio de teologia, apesar de o mesmo não chegar a funcionar. A igreja, com acesso principal através da fachada, acolhe o túmulo de D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira, fundador deste mosteiro. Na década de 1990, é construída uma pousada, adossada ao antigo mosteiro, com projeto de Carrilho da Graça, ocupando algumas dependências e construindo outras de raiz com uma linguagem contemporânea, de forma a demarca-las da preexistência. O mobiliário utiliza uma linguagem minimalista, integrando-se na nova adaptação do primitivo edifício monástico.

Mosteiro da Serra do Pilar

Vila Nova Gaia


Temporariamente encerrado para obras de requalificação.

website
 

Quando em meados do século XVI, por ordem de D. João III, os monges de São Salvador de Grijó foram transferidos para a serra de São Nicolau de Vila Nova, fundava-se neste local, em 1537, um novo mosteiro, com a invocação de São Salvador do Mundo.

Inserido na área classificada em dezembro de 1996 como Património Mundial da UNESCO, o Mosteiro da Serra do Pilar é hoje considerado um dos mais notáveis edifícios da arquitetura clássica europeia devido à igreja e claustro de planta circular.

Em 1809 o espaço do mosteiro foi ocupado pelas tropas de Wellington, quando foi planeado o ataque do exército português à cidade do Porto, então ocupada pelas tropas de Napoleão.
Já durante o Cerco do Porto, em 1832, o mosteiro foi transformado em fortaleza improvisada, acolhendo, atualmente, o Regimento de Artilharia da Serra do Pilar. Durante o século XX, o mosteiro foi objeto de diversas obras de conservação e restauro, funcionando aqui o espaço de divulgação “Património a Norte”, num lugar que é também um dos mais extraordinários miradouros para o rio Douro e zonas históricas do Porto e Vila Nova de Gaia.

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

Coimbra


multimédia
desenhos

Aberto: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00 (de 1 de abril a 14 de outubro)

De terça a domingo, das 9h00 às 17h00 (de 15 de outubro a 31 de março)

Encerrado: à segunda-feira, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 4 de julho e 25 de dezembro

website
 

Fundado em 1286 por D. Mor Dias, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, pertencente à Ordem de Santa Clara, é pouco tempo depois encerrado por oposição dos monges de Santa Cruz, vindo a ser refundado por D. Isabel de Aragão em 1314, a qual renova e amplia os edifícios existentes, bem como se faz aqui sepultar. Posteriormente, e tendo-se intensificado o culto à Rainha Santa Isabel, o seu corpo e túmulo serão trasladados, em 1677, para o novo Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. É de atentar que, apesar da necessária proximidade a um curso de água ter motivado a edificação do mosteiro neste local, tal escolha revelar-se-á nefasta, devido às cheias cíclicas do Rio Mondego.

Registadas aí pela primeira vez em 1331, estas cheias acabarão por ditar a transferência das freiras clarissas para o recém-construído Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em 1677. Durante o século XX serão realizadas intervenções de conservação e restauro do monumento nacional, classificado desde 1910, assim como intervenções arqueológicas, na década de 1990, as quais se revelaram profícuas ao detetar não só estruturas arquitetónicas góticas em bom estado de conservação, mas igualmente cerca de setenta sepultamentos e diversos artefactos metálicos, cerâmicos e vítreos.

Mosteiro de Santa Cruz

Coimbra


bilheteira
loja
multimédia
desenhos

Aberto: de segunda a sábado, das 9h30 às 16h30; domingos, feriados e dias santos, das 14h00 às 17h00

Encerrado: 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 25 de dezembro; Cortejo da Queima das Fitas; Corpo de Deus; Dia do Exército (24 de outubro) e pontualmente, em situações que a isso obriguem

 

Fundado em 1131 no exterior das muralhas de Coimbra, o Mosteiro de Santa Cruz foi a mais importante casa monástica nos primeiros tempos da monarquia portuguesa, vindo gradualmente a consolidar a sua posição no plano político-institucional e cultural do país.

A sua escola foi fundamental na época, o que torná-lo-á num ponto de passagem obrigatória para as elites do poder e da intelectualidade. O seu scriptorium foi o responsável pela máquina de propaganda do rei D. Afonso Henriques, não estranhando, assim, que este tenha escolhido sepultar-se precisamente em Santa Cruz de Coimbra, à semelhança do seu sucessor, D. Sancho I. De entre as várias reformas, destaca-se a do período de D. Manuel na tutela do cenóbio, para a qual se recorreu a alguns dos melhores artistas que então trabalhavam no reino, Diogo de Castilho, Machim e João de Ruão, Cristóvão de Figueiredo e Vasco Fernandes, Boytac, Marcos Pires e Chanterenne.

Mosteiro de Santa Maria de Arouca

Arouca


Aberto: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 (última entrada às 12h30) e das 14h00 às 17h30 (última entrada às 17h00)

Encerrado: segundas-feiras; feriados nacionais; 2 de maio (feriado municipal)

 

Documentado desde o século X, o Mosteiro de Santa Maria de Arouca tornou-se exclusivamente feminino a partir de 1154. Mas é no século XIII que o mosteiro se vai afirmar, depois de nele ter ingressado D. Mafalda, filha de D. Sancho I, aqui tumulada. É também nesta altura que a comunidade monástica passa à regra de Cister, no ano de 1226.

Das instalações monásticas medievais restam pouquíssimos vestígios, devido às duas prolongadas campanhas de obras levadas a cabo entre os séculos XVII e XVIII e que deram ao conjunto a forma que ainda hoje mantém. A igreja, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimac, o Coro, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha são espaços em destaque, a que se junta o Museu de Arte Sacra, onde se expôem objetos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos, escultura, pintura, tapeçaria e ourivesaria.

Mosteiro de Santa Maria de Lorvão

Penacova


bilheteira
loja
multimédia
desenhos
website
 

De origem incerta, a fundação do Mosteiro de Lorvão remontará, pelo menos, ao século IX, em sequência da reconquista de Coimbra (878), então na possa dos monges eremitas de Santo Agostinho ou de frades sem regra fixa, vindo, no século XI a adotar a regra de S. Bento.

Posteriormente, no início do século XIII, é reformado pelas irmãs D. Sancha e D. Teresa, filhas de D. Sancho I, convertendo-se numa comunidade feminina da Ordem de Cister, com invocação de Santa Maria. Estas serão sepultadas na capela-mor, encontrando-se atualmente em urnas executadas em 1714 pelo ourives Manuel Carneiro da Silva, num período de intensificação do culto das Rainhas Santas. Fruto da sua longevidade, o mosteiro será alvo de contínuas campanhas interventivas, destacando-se a inclusão de esculturas manuelinas, no século XVI; a construção do claustro com capelas devocionais maneiristas, no século XVII; e ampliação das dependências monásticas de novos dormitórios e claustros, igreja, coro e refeitório, entre os séculos XVII e XVIII, dentro da estética barroca joanina, com forte influência do estaleiro de Mafra. Deste período data o cadeiral existente, composto por 102 cadeiras distribuídas em duas ordens, assim como o órgão de duas fachadas, de António Xavier Machado Cerveira. Desde 2023, o mosteiro possui um centro interpretativo instalado no primeiro piso do claustro.

Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

Felgueiras


Aberto: quarta-feira a domingo das 10h00 às 18h00

Encerrado: segundas-feiras; terças-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 29 de junho (feriado municipal)

 

Documentado desde o ano 853, o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro foi transferido de local e reconstruído nos séculos XI e XII, embora pouco reste das campanhas construtivas empreendidas pelos monges beneditinos da época.

Em 1112, recebeu carta de couto de D. Teresa e foi patrocinado pela importante família dos Sousões de Ribavizela, tendo acumulando vasto património fundiário e influência política.

Na Idade Moderna, o mosteiro foi grandemente transformado, adquirindo o essencial do seu aspeto atual, tendo os principais trabalhos decorrido já sob o signo do Barroco, de que são testemunho a nova capela-mor, o coro alto, o órgão e as obras de talha dourada.

Já no início do século XIX, o claustro foi remodelado segundo os padrões neoclássicos, um modelo sem paralelo nos espaços monásticos do Norte de Portugal. Em 1834, a extinção das Ordens Religiosas em Portugal determinou o encerramento do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, tendo o conjunto sido restaurado já no século XX, o que permitiu o seu estudo e a sua abertura ao público.

Mosteiro de Santa Maria de Salzedas

Tarouca


Aberto: Horário de Verão: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 | Horário de Inverno: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30

Encerrado: segundas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 29 de setembro (feriado municipal)

 

Mosteiro masculino da Ordem de Cister: a sua construção iniciou-se em 1168. Com a sua fundação intimamente ligada à figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII, destacando-se um novo e monumental claustro no século XVIII, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.

Contando no seu espólio com trabalhos de alguns dos maiores nomes da pintura em Portugal, como Vasco Fernandes (Grão Vasco), Bento Coelho da Silveira ou Pascoal Parente, com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal em 1834, a igreja foi convertida em igreja paroquial e parte das dependências monásticas vendidas a privados. Classificado Monumento Nacional em 1997, em 2002, ao abrigo de protocolo com a Diocese de Lamego, o Estado Português iniciou o progressivo restauro dos edifícios e espólio, possibilitando a sua abertura ao público em outubro de 2011 e integração na rede de monumentos Vale do Varosa.

 

Com origem incerta, o Mosteiro de Santo André de Rendufe terá sido fundado por Egas Paes de Penegate num couto doado pelo conde D. Henrique aos frades do beneditino Mosteiro de Abadia. No entanto, de acordo com uma inscrição existente no pavimento, junto ao arco triunfal, a igreja já se encontraria concluída em 1151. Devido à gestão ruinosa dos abades comendatários e às querelas entre estes, o arcebispo e a família patronal dos Vasconcelos, o mosteiro acabará por ser encerrado no século XV, sendo transformado numa colegiada sob administração do cardeal Alpedrinha. De facto, a família deste último deterá o mosteiro até o século XVI, altura em que o então comandatário D. Henrique de Sousa reforma e restaura a casa monástica.

Esta campanha de obras permitiu que a igreja se mantivesse até ao século XVIII, sem que se integrasse no conjunto de mosteiros remodelados após a criação da Congregação Beneditina, em 1567. Ao longo do século XVII, vão sendo empreendidas diversas remodelações, com o objetivo de atualizar a igreja, de que é demonstrativa a fachada da portaria, inspirada em modelos divulgados no tratado arquitetónico de Serlio. Apesar de se empreender uma reforma integral do complexo, no século XVIII, grande parte desta será destruída por um incêndio em 1877.

Mosteiro de São Bento da Vitória

Porto


bilheteira
loja

Aberto: de segunda-feira a sábado, às 10h30 e às 12h30.

 

Temporariamente, as visitas guiadas ao Mosteiro e à Igreja de São Bento da Vitória realizam-se por marcação prévia, com um mínimo de 48 horas, para um número limitado de pessoas.

 

Horários das Celebrações:

Segunda a Sexta: Missa às 08h30* e às 18h00 | Recitação do Terço às 17h30

Sábado: Missa às 18h00 | Recitação do Terço: 17h30

Domingo: Missa às 11h00

 

* Durante os meses de agosto e setembro, não há celebração da missa às 08h30

 

Localizado em parte da antiga judiaria, o Mosteiro de São Bento da Vitória é fundado em 1598 pelos monges beneditinos, com o objetivo de apoiar os religiosos que se deslocavam entre o norte e o sul do país e de marcar a presença monástica na cidade do Porto. Este convento afirmar-se-á pela grandiosidade arquitetónica, enfatizada pela sua localização privilegiada sobre a cidade, no Morro da Vitória, mas também pela atividade dos monges no campo da música e canto, com destaque para o órgão da igreja.

A sua construção, com projeto atribuído a Diogo Marques Lucas, discípulo de Filipe Terzi, arrastar-se-á por mais de um século, com a igreja adjacente a ser construída em 1693 e a respetiva ornamentação interior a distender-se até ao final do século XVIII. Tal permitirá imprimir ao conjunto um duplo cunho maneirista e barroco. Após o cerco do Porto de 1832, em contexto das Guerras Liberais e de perseguição das ordens religiosas, a igreja é entregue à paróquia de Nossa Senhora da Vitória, que a ocupará até 1852, altura em que passará para a Confraria do Santíssimo Sacramento e Imaculada Conceição de Maria. As restantes dependências do mosteiro serão ocupadas, durante o século XIX, por tribunais e diversos serviços militares. Em 1995 é aqui instalado o Arquivo Distrital do Porto, encontrando-se ainda o claustro nobre sob gestão do Teatro Nacional São João, desde 2007.

Mosteiro de São Bento de Cástris

Évora


bilheteira
loja
multimédia
desenhos
website
 

Convento de São Bento de Cástris, fundado no século XII por D. Urraca Ximenes, o que o torna no mais antigo do sul de Portugal, é integrado na Ordem de Cister em 1274. Apresenta uma multitude de influências artísticas, fruto de sucessivas construções e remodelações em diferentes épocas. A igreja quatrocentista, de feição manuelina, possui uma nave única e abóbada artesoada, de influência mudéjar, bem como pinturas murais e revestimento azulejar com episódios da vida de São Bernardo.

O claustro é construído no século XVI, sendo composto por dois pisos ritmados por contrafortes. No entanto, a ala sul apresenta três pisos, demonstrativo das intervenções que receberá nos séculos seguintes. Após a extinção das ordens religiosas, o convento é secularizado em 1890, por morte da última freira, vindo a ser ocupado pelo Asilo Agrícola Industrial e pela Casa Pia Masculina. Tendo assumido diversas funções desde a sua aquisição pelo Estado Português, alberga desde 2024 diversos serviços do Património Cultural, I.P.

Mosteiro de São João de Tarouca

Tarouca


Aberto: Horário de Verão: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 | Horário de Inverno: terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30

Encerrado: segundas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 29 de setembro (feriado municipal)

 

A descoberta de um anel de oração, único no mundo, é apenas um dos fatores que tornam o Mosteiro de São João de Tarouca ímpar no panorama nacional e internacional. Primeira construção cisterciense em território português, iniciada em 1154, a sua fundação em 1140 surge intimamente ligada à nacionalidade e à figura de D. Afonso Henriques, constituindo ainda na atualidade um dos melhores exemplos do ideal de construção da Ordem de Cister em Portugal.

Cerca de setecentos anos volvidos, e depois de largamente ampliado nos séculos XVII e XVIII, de onde se destaca um novo e colossal dormitório de dois pisos, o mosteiro masculino de São João de Tarouca viria, após a sua extinção, a ser progressivamente desmantelado e usado como pedreira até ao início do século XX. A extinção das Ordens Religiosas, em 1834, assim o ditou, e a um espaço de oração e conhecimento sucederam as ruínas, sendo a igreja do mosteiro convertida em igreja paroquial. Sujeito a extensos trabalhos de escavação arqueológica entre 1998 e 2007, com a igreja e as ruínas das dependências monásticas progressivamente musealizadas entre 2012 e 2015, este Monumento Nacional é hoje uma das principais referências da região e integra a rede de monumento Vale do Varosa.

Mosteiro de São Martinho de Tibães

Braga


Aberto: terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00

Encerrado: segundas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 24 de junho (feriado municipal)

 

Fundado em finais do século XI, o mosteiro beneditino de São Martinho de Tibães recebeu Carta de Couto em 1110, pela mão dos condes D. Henrique e D. Teresa, pais de D. Afonso Henri­ques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal.

Silêncio, obediência, pobreza, oração e trabalho faziam parte da Regra Beneditina seguida pelos monges. O mosteiro cresceu em privilégios e poder até ao século XIV e foi escolhido após o Concílio de Trento, em 1567, para ser Casa-mãe da Congregação de São Bento dos Reinos de Portugal.

Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII, ao ser transformado num dos maiores conjuntos monásticos do Portugal barroco.

Constituído pela igreja, alas conventuais e espaço exterior delimitado pela cerca de clausura, o Mosteiro de São Martinho de Tibães encerrou em 1834, data que marca a extinção das Ordens Religiosas em Portugal. Com praticamente todos os bens e edifício vendidos em hasta pública, em 1986 o Estado Português inicia a sua recuperação, estudo e restauro. Hoje é possível percorrer, ver e sentir os espaços e os seus tempos, num “Museu Monumento” e num “Jardim Histórico” que se estende por cerca de 40 hectares, até à cerca. Neste espaço, os monges beneditinos procuraram a subsistência, mas também um local para a meditação, lazer e experimentação.

Mosteiro de São Salvador de Grijó

Vila Nova de Gaia


bilheteira
loja

Aberto: Abre para culto religioso

website
 

Fundado em 922 no lugar de Muraceses, pelos clérigos Guterre e Ausindo Soares, com a toma da regra e hábito de Santo Agostinho em 938, o primitivo Mosteiro de São Salvador de Grijó será transferido e reedificado no seu local atual, em 1112, mas com a nova igreja a ser sagrada em 1253, pelo bispo portuense D. Pedro Salvador. No início do século XVI, com o mosteiro em estado de ruína, D. João III autoriza a transferência do mosteiro para a Serra de São Nicolau, em Gaia (Serra do Pilar). No entanto, a não concordância de todos os clérigos com esta transferência, levará a que o Papa Pio V confirme a separação dos dois mosteiros, em 1566. Deste modo, urgindo a reforma do antigo complexo, contrata-se, em 1572, o arquiteto Francisco Velasquez, mestre de obras da Sé de Miranda do Douro, para desenhar o novo projeto.

Apesar de em 1600 estarem concluídas as duas alas do claustro, o refeitório e a sala do capítulo, a edificação da igreja arrastou-se pelas décadas seguintes, com a capela-mor a ser fechada em 1629. Inserido num arcossólio, encontra-se a arca tumular de D. Rodrigo Sanches, filho ilegítimo de D. Sancho I, com o frontal decorado com motivos figurativos, o qual marca a tendência de personalização do sepulcro, fenómeno que remonta à primeira metade do século XI.

Mosteiro de São Vicente de Fora

Lisboa


bilheteira
loja
multimédia
desenhos

Aberto: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00

Encerrado: nos dias 1 de janeiro, Sexta-feira Santa, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro

 

Fundado em 1147, por D. Afonso Henriques, como voto do monarca em caso de alcançar a reconquista de Lisboa, o mosteiro de São Vicente-de-Fora, assim nomeado por se encontrar “fora” das muralhas da cidade, é entregue aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, tornando-se progressivamente numa das mais importantes casas conventuais lisboetas.

Foi neste mosteiro que Santo António ingressou enquanto monge, cuja cela corresponderá à atual Capela de Santo António. Posteriormente, durante a Dinastia Filipina, o mosteiro será reconstruído, contando com a participação de Juan Herrera, autor do Escorial, a quem são atribuídos os planos do complexo encomendados por D. Filipe I de Portugal; Filipe Terzi, responsável pela condução do estaleiro, com influência na estrutura final; e Baltazar Álvares, igualmente responsável pela direção das obras e a quem se atribui a composição da fachada. É considerado um dos primeiros edifícios maneiristas em Portugal, pautado pela simplicidade, simetria e equilíbrio, constituindo-se uma das géneses do “estilo chão” que proliferará por todo o mundo português. A sua decoração faustosa, dentro da gramática do barroco, nomeadamente os mármores, os azulejos e as pinturas ilusórias são correspondentes aos reinados de D. Pedro II e D. João V, respetivamente filho e neto de D. João IV, o qual escolhe este mosteiro para panteão real, passando-se a sepultar aqui quase todos os elementos da Dinastia de Bragança.

 

Fundado em 956 por Trutesendo Galindes e Anímia, a comunidade monástica instalada neste mosteiro terá adotado a Regra de São Bento entre 1085 e 1087. Vindo a pertencer a Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques e membro da família dos Ribadouro, a atual igreja terá sido edificada no século XIII, contudo, deixando antever influências da traça primitiva. Assim, apesar de ser composta segundo o esquema mendicante de tripartição das naves, utiliza ornamentação vegetalista e longos frisos de entrelaçado fitomórfico, de matriz visigótica e moçárabe.

Marcado por um portal enquadrado por arquivoltas e bandas lombardas no remate das fachadas, considera-se que o Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa marca a origem do que se designa por “românico nacionalizado”, compreendo influências do românico de Coimbra e da Sé do Porto. No interior da igreja encontra-se o túmulo de Egas Moniz, resultante da junção de duas arcas tumulares de períodos distintos. Recebe campanhas interventivas ao longo de toda a idade moderna, dotando o complexo de novas dependências e de património artístico integrado atualizado. No entanto, o mosteiro será alvo de obras de restauro da DGEMN, a partir de 1927, com o objetivo de recuperar o estado primitivo do monumento, daqui resultando, entre várias alterações, a demolição das alas norte e sul, a remoção dos elementos barrocos da igreja e a construção da rosácea da fachada principal.