Gruta do Escoural
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desenhosAberto: de terça a sábado, às 10h30 e às 14h30.
* Mediante marcação prévia no Centro Interpretativo do Escoural
Encerrado: segundas, domingos e feriados
Por razões de segurança e conservação, as visitas à Gruta do Escoural estão sujeitas a diversas restrições e condicionantes.
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Descoberta em 1963 pelos trabalhadores de uma pedreira de mármore que então laborava no local, a Gruta do Escoural revelou-se uma verdadeira “estreia” nacional ao apresentar, nas suas paredes, vestígios de pinturas e gravuras rupestres datadas do Paleolítico Superior, tendo inclusive sido utilizada como necrópole durante o período Neolítico.
Nas imediações da gruta encontra-se, parcialmente escavado, um pequeno povoado calcolítico, bem como um tholos, estrutura funerária megalítica que se destaca das numerosas antas existentes na região. Respeitando a sensibilidade dos vestígios em termos de preservação, o seu centro de acolhimento e interpretação localiza-se nas proximidades, na Vila de Santiago do Escoural.
Encontrada pelo investigador Abel Viana, na primeira metade do século XX, num pinhal em Chã das Carvalheiras, esta lage terá sido gravada na idade do bronze. Apresenta uma figura esquematizada de um caprídeo, junto a um sulco com cerca de um metro e meio de comprimento, sendo ainda visíveis motivos geométricos vários. No entanto, a constatação das diferenças técnicas aplicadas nas insculturas, tanto na largura como na profundidade dos sulcos, leva a crer que se tratem de registos de épocas diferentes. Testemunhos avançam que existiria neste local um número elevado de insculturas, algumas com representações zoófilas, destruídas pelos canteiros. Atualmente integra o conjunto do Santuário de Arte Rupestre de Góis.