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Património Cultural

Legislation 02/03/2023

DGPC inscreve a manifestação «Produção e Transformação do Linho da Várzea» como Património Cultural Imaterial

A Produção e Transformação do Linho da Várzea é uma arte tradicional que se realiza na aldeia Várzea de Calde, do concelho de Viseu. Esta manifestação é elaborada artesanalmente utilizando técnicas ancestrais desde a sementeira à tecelagem e produzida pela comunidade, faseadamente, por homens e mulheres, sendo que a fase de preparação das fibras para utilização têxtil é exclusivamente feminina.

Esta manifestação encontra-se indicada no apuramento do inquérito sobre a cultura do linho em Portugal, em 1940, onde se indica a existência de 1001 teares no entanto, em meados do Séc. XX, devido à industrialização e inserção do fio de algodão no mercado têxtil a mesma foi possuindo menor adesão.

Este saber-fazer encontra-se ativo através da sua transmissão intergeracional, no contexto familiar e social através de observação direta, oralidade e prática.

A existência do Museu de Linho, a Cooperativa de Várzea de Calde e o Grupo Etnográfico de Várzea de Calde são, também, elementos importantes na comunidade e na manutenção e salvaguarda da manifestação «Produção e Transformação do Linho da Várzea»

Com esta inscrição, a DGPC reconhece que esta arte evidencia a importância da manifestação do património cultural imaterial enquanto reflexo da respetiva comunidade ou grupo e os processos sociais e culturais nos quais teve origem e se desenvolveu a manifestação do património cultural imaterial na contemporaneidade;

A Câmara Municipal de Viseu é a entidade responsável e proponente da proposta de registo no Inventário nacional do Património Cultural Imaterial e o mesmo realizou-se através de trabalho de investigação no terreno entre 2018 e 2021.

A manifestação Produção e Transformação do Linho da Várzea e toda a sua documentação poderá ser consultada no seguinte link: http://www.matrizpci.dgpc.pt/ .

 A Produção e Transformação do Linho da Várzea é uma arte tradicional que se realiza na aldeia Várzea de Calde, do concelho de Viseu. Esta manifestação é elaborada artesanalmente utilizando técnicas ancestrais desde a sementeira à tecelagem e produzida pela comunidade, faseadamente, por homens e mulheres, sendo que a fase de preparação das fibras para utilização têxtil é exclusivamente feminina.

Esta manifestação encontra-se indicada no apuramento do inquérito sobre a cultura do linho em Portugal, em 1940, onde se indica a existência de 1001 teares no entanto, em meados do Séc. XX, devido à industrialização e inserção do fio de algodão no mercado têxtil a mesma foi possuindo menor adesão.

Este saber-fazer encontra-se ativo através da sua transmissão intergeracional, no contexto familiar e social através de observação direta, oralidade e prática.

A existência do Museu de Linho, a Cooperativa de Várzea de Calde e o Grupo Etnográfico de Várzea de Calde são, também, elementos importantes na comunidade e na manutenção e salvaguarda da manifestação «Produção e Transformação do Linho da Várzea»

Com esta inscrição, a DGPC reconhece que esta arte evidencia a importância da manifestação do património cultural imaterial enquanto reflexo da respetiva comunidade ou grupo e os processos sociais e culturais nos quais teve origem e se desenvolveu a manifestação do património cultural imaterial na contemporaneidade;

A Câmara Municipal de Viseu é a entidade responsável e proponente da proposta de registo no Inventário nacional do Património Cultural Imaterial e o mesmo realizou-se através de trabalho de investigação no terreno entre 2018 e 2021.

A manifestação Produção e Transformação do Linho da Várzea e toda a sua documentação poderá ser consultada no seguinte link: http://www.matrizpci.dgpc.pt/ .