
Pelourinho de Trofa - detalhe
Designação
Designação
Pelourinho de Trofa
Outras Designações / Pesquisas
Pelourinho de Trofa do Vouga / Pelourinho de Trofa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Pelourinho
Inventário Temático
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Localização
Divisão Administrativa
Aveiro / Águeda / Trofa, Segadães e Lamas do Vouga
Endereço / Local
Largo de Dom Duarte de Lemos
Trofa do Vouga
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
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Zona "non aedificandi"
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Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
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Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Trofa, ou Trofa do Vouga, teve primeiro povoamento cristão sob domínio leonês. O seu primeiro donatário conhecido foi Rui de Andrade, que recebeu o direito sobre as rendas da freguesia em 1377, por doação de D. Fernando. Pertencia à paróquia de São Salvador de Covelas (ou Covelos), embora mais tarde tenha vindo a albergar a matriz. Em 1449 D. Afonso V elevou a Trofa à categoria de vila, doando-a aos Lemos, senhores de Alfarela e Jales, fidalgos originários de uma nobre família da Galiza. O 1.º senhor de Trofa foi Gomes Martins de Lemos, o Moço, e o 10º e último foi Bernardo de Lemos de Carvalho. Em 1517, D. Manuel outorgou foral novo à vila, na sequência do qual se terá erguido o pelourinho. A Trofa foi sede até 1836, data na qual foi incorporada no concelho de Sul; seguindo-se a extinção deste, ambos foram integrados em Águeda a partir de 1853.
O pelourinho está levantado no largo da igreja matriz, tendo um e outro sido construídos na vizinhança do palácio dos Lemos, que detinham o direito de padroado, e cujos túmulos se encontram no templo. O monumento é constituído por um soco quadrangular de topo ligeiramente rampante, sobre o qual assenta a base da coluna, uma peça semelhante mas de menores dimensões. A coluna possui fuste oitavado, de faces lisas, com entasis. Existe apenas um arremedo de capitel, composto por três molduras quadrangulares sobrepostas, onde assenta o remate, um paralelepípedo com pequenos balaústres nas arestas e as faces molduradas. Estas faces estão muito danificadas, podendo apenas distinguir-se uma rosácea inscrita numa moldura circular, e um escudo nacional na face oposta.
O monumento teve uma base distinta, formada por dois degraus em pedra aparelhada, muito rústicos, que ainda se podem ver numa aguarela de c. 1930 (F. Perfeito de MAGALHÃES, 1991, p. 34) O pelourinho foi apeado deste soco em 1963, ficando desde então sobre o pavimento. SML
Bibliografia
Título
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral
Local
Lisboa
Data
1997
Autor(es)
MALAFAIA, E. B. de Ataíde