
Casa do Monge Lagareiro, também denominada «Lagar dos Frades» - detalhe
Designação
Designação
Casa do Monge Lagareiro, também denominada «Lagar dos Frades»
Outras Designações / Pesquisas
Casa do Monge Lagareiro / Lagar dos Frades (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Casa
Inventário Temático
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Localização
Divisão Administrativa
Leiria / Alcobaça / Aljubarrota
Endereço / Local
E.M. 553, junto a Ataíja de Cima (antiga Estrada do Lagar dos Frades)
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Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
Edital 45/96 de 12-12-1996 da CM de Alcobaça
Despacho de homologação e classificação de 9-10-1996 do Ministro da Cultura
Edital 18/96 de 13-06-1996 da CM de Alcobaça
Parecer de 28-03-1996 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP
Em 14-01-1994 a CM de Alcobaça confirmou o estado de degradação do imóvel mas propôs que se prosseguisse o processo de classificação, por as ruínas serem a memória do lagar mais poderoso que existia nos coutos
Despacho de 8-08-1990 dp presidente do IPPC a dterminar que o assunto fosse reponderado
Parecer de 12-07-1990 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP
Em 22-05-1989 foi dado conhecimento à CM de Alcobaça de que o imóvel se encontrava em vias de classificação
Proposta de classificação de 6-10-1987 do IPPC
Proposta de classificação de 14-10-1982 da Comissão Instaladora do MNAA
ZEP
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Zona "non aedificandi"
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Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
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Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Edificada nos finais do século XVIII, a Casa do Monge Lagareiro integrava-se numa quinta de produção de azeite, pertencente aos monges de Alcobaça, onde foi edificado um grande lagar.
O lagar era um edifício composto por distintos compartimentos, que albergavam oito varas, a casa dos moinhos e tulhas e ainda os estábulos. Nas suas imediações foi construída uma casa de planta rectangular, com dois pisos, que no andar térreo armazenava as tulhas de azeite e no superior servia de habitação ao monge lagareiro, que supervisionava a quinta e a produção.
O edifício do monge lagareiro reflecte exteriormente a divisão funcional do interior. Embora esteja bastante arruinada, a fachada ainda apresenta parte da sua estrutura. No piso inferior foram rasgadas janelas gradeadas, encimadas por janelas com frontão. Ao centro, uma molduração integra a pedra de armas de Alcobaça. No alçado posterior existe uma escada de acesso ao piso superior.
O conjunto que forma este lagar era considerado um dos mais avançados sistemas de moagem e armazenamento da época, devido à organização precisa e funcional do espaço. Com a extinção das ordens religiosas a quinta ficou ao abandono, sendo vendida e dividida entre vários compradores depois de 1834.
Catarina Oliveira
GIF/IPPAR/2006
Bibliografia
Título
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
Local
Lisboa
Data
1991
Autor(es)
FERREIRA, Maria Augusta Trindade
Título
As Granjas do Mosteiro de Alcobaça, Boletim da Junta de Província da Estremadura, série II, n.º 5
Local
-
Data
1944
Autor(es)
NATIVIDADE, J. Vieira
Título
O património do Mosteiro de Alcobaça nos séculos XIV e XV
Local
Lisboa
Data
1989
Autor(es)
GONÇALVES, Iria