
Igreja e claustro do Convento do Carmo - detalhe
Designação
Designação
Igreja e claustro do Convento do Carmo
Outras Designações / Pesquisas
Igreja e Claustro do Convento do Carmo / Convento de Nossa Senhora do Carmo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Religiosa / Igreja
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Beja / Moura / Moura (Santo Agostinho e São João Baptista) e Santo Amador
Endereço / Local
Avenida do Carmo
Moura
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 33 587, DG, I Série, n.º 63, de 27-03-1944 (ver Decreto)
ZEP
-
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
-
Abrangido por outra classificação
-
Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
O Convento do Carmo de Moura foi o primeiro cenóbio da Ordem dos Carmelitas fundado em Portugal, e em toda a Peninsula Ibérica, ainda em 1251. Destinava-se a receber os capelães dos Militares de São João de Jerusalém, regressados da Terra Santa, que receberam o convento justamente por doação dos cavaleiros desta Ordem. Deste convento eram originários os monges que viriam a fundar a grande casa conventual do Carmo de Lisboa, iniciativa do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, que segundo parece terá também nomeado pessoalmente os freires que deviam transitar para a nova casa. Sabe-se ainda que o convento contava, em 1421, com quarenta e dois religiosos, e que foi a partir deste que os Carmelitas, a par da difusão por todo o país, partiram também em missão evangelizadora para o Brasil.
Dos primitivos edifícios de Moura, em estilo gótico, pouco resta na actualidade, uma vez que o conjunto sofreu grandes transformações ao longo do século XVI, estas bem patentes numa série de elementos decorativos manuelinos e renascentistas, que coexistem com os parcos vestígios góticos. Merece particular realçe o pórtico renascença da igreja, e também os azulejos setecentistas da nave. SML