
Pelourinho da Pederneira - detalhe
Designação
Designação
Pelourinho da Pederneira
Outras Designações / Pesquisas
Pelourinho da Pederneira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Pelourinho
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Leiria / Nazaré / Nazaré
Endereço / Local
Praça Bastião Fernandes
Pederneira
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
-
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
-
Abrangido por outra classificação
-
Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
O pelourinho da Pederneira é um dos mais insólitos monumentos relacionados com o estatuto concelhio de localidades portuguesas. É um tronco silicificado de uma conífera cretácica, colocado sobre a base do antigo pelourinho em 1886, quando aquele já havia desaparecido. Implanta-se no principal largo do aglomerado, na Praça Bastião Fernandes, junto da antiga casa da Câmara e muito perto da Igreja Matriz.
Na origem, a Pederneira foi uma das catorze vilas dos coutos de Alcobaça, datando a primeira notícia acerca da sua existência do reinado de D. Sancho I, em documento onde o monarca condenou algumas atitudes menos próprias por parte dos habitantes da localidade contra o prior do mosteiro cisterciense, que detinha a tutela sobre o território.
A 1 de Outubro de 1514, D. Manuel I concedeu-lhe foral novo, o que prova a importância da vila no quadro quinhentista do Oeste. Durante os três séculos seguintes, Pederneira foi sede de município, até ser integrada no concelho da Nazaré já no século XIX.
Desconhece-se a configuração do pelourinho manuelino. Dele apenas resta a plataforma que serviu de base de sustentação, composta por quatro degraus de secção octogonal, tipologia que é característica dos primeiros anos do século XVI.
Não estão igualmente clarificadas as razões que levaram ao desaparecimento do monumento construído no século XVI, nem tão pouco o porquê da opção por tão insólita substituição, sendo certo que o tronco de árvore que hoje serve de fuste tosco e irregular estaria num local de certa relevância simbólica, a ponto de ser integrado no imaginário dos habitantes da vila.
PAF
Bibliografia
Título
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral
Local
Lisboa
Data
1997
Autor(es)
MALAFAIA, E. B. de Ataíde
Título
A Nazareth. Sítio e Praia
Local
Lisboa
Data
1913
Autor(es)
MESQUITA, Marcelino