
Pelourinho de Nogueira do Cravo - detalhe
Designação
Designação
Pelourinho de Nogueira do Cravo
Outras Designações / Pesquisas
Pelourinho de Nogueira do Cravo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Pelourinho
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Coimbra / Oliveira do Hospital / Nogueira do Cravo
Endereço / Local
Lugar da Torre
Nogueira do Cravo
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
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Zona "non aedificandi"
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Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
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Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Nogueira do Cravo é uma localidade de origem muito remota, referenciada documentalmente a partir de 1258, nas Inquirições de D. Afonso III. Foi reguengo régio, doado por D. Sancho I a Mendo Pelágio, aio do futuro D. Afonso II, e então coutada, denominando-se justamente Couto de Nogueira. Pertenceu de seguida aos Bispos de Coimbra, tendo primeiro foral doado pelo Bispado, em 1177. Este foral foi renovado apenas por D. Manuel, em 1514, datando o pelourinho da localidade desta doação. O concelho foi extinto em 1836, passando a ser freguesia de Oliveira do Hospital.
O pelourinho, obra claramente manuelina, não se ergue no local original, tendo sido em data incerta deslocado para a presente implantação. Ergue-se sobre um soco de dois degraus quadrangulares de feição rústica, encimados por uma peça cilíndrica larga e baixa, semelhante a uma mó de moinho, que serve de apoio à coluna. Esta assenta em base poligonal, com estreitamento superior, seguida de gola poligonal de faces lisas, entre duas molduras boleadas. O fuste tem sensivelmente o mesmo diâmetro deste troço inferior, erguendo-se a boa altura, em coluna oitavada de faces lisas. O capitel é constituído por um anel circular liso, encimado por toro saliente, de onde irrompe um cesto oitavado com faces côncavas, em dois registos, sendo cada face do registo inferior decorada com uma roseta. O capitel é rematado por uma tabuleiro ou mesa circular, de aresta boleada, sem grimpa. SML
Imagens
Bibliografia
Título
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral
Local
Lisboa
Data
1997
Autor(es)
MALAFAIA, E. B. de Ataíde