
Igreja da Misericórdia e anexos - detalhe
Designação
Designação
Igreja da Misericórdia e anexos
Outras Designações / Pesquisas
Igreja da Misericórdia da Batalha e anexos / Igreja da Santa Casa da Misericórdia da Batalha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Religiosa / Igreja
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Leiria / Batalha / Batalha
Endereço / Local
EN 356, ao km 13,5
-
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto)
ZEP
-
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
Abrangido por outra classificação
-
Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
A instituição da Misericórdia da Batalha, que teve por base o hospital existente na vila desde 1427, é bastante tardia, remontando a 1714. A ideia de ligar o hospital, que à época pouco mais era do que um local onde se acolhiam os peregrinos e pobres, a uma irmandade como a da Misericórdia já havia sido pensada durante o governo do bispo D. Dinis de Melo e Castro ou seja, entre 1627 e 1636. Todavia, somente no século XVIII foi concretizada.
As suas instalações são muito simples, e apenas o janelão sobre a porta principal da igreja denunciam a época em que a mesma foi edificada. Contudo, este imóvel deverá ser o resultado de uma ampliação ou reconstrução ocorrida depois da instituição da Misericórdia, pois vários indícios apontam para a existência, neste local, de um templo de época bem mais recuada. Exemplo desta situação é o arcossólio, na parede Norte, ladeado por dois colunelos manuelinos, e contendo uma imagem da Virgem com o Menino, datável do século XIV-XV (IPPAR/DRC - Processo de Classificação).
A fachada, de linhas depuradas, termina em empena angular e é aberta pelo portal e, no segundo registo, por duas janelas de guilhotina, nos extremos do alçado. Ganha especial importância o janelão, de moldura trabalhada, com balaustrada de cantaria, e encimado pela coroa real, numa linguagem rococó, de final do século XVIII.
No interior, de nave única coberta por tecto pintado, destaca-se o altar-mor, de talha polícroma, do mesmo período que o janelão.
A sacristia integra algumas imagens, entre as quais se destaca um Cristo do século XVI.
(Rosário Carvalho)
Bibliografia
Título
As Misericórdias
Local
Lisboa
Data
1897
Autor(es)
GOODOLPHIM, Costa
Título
Retábulos das Misericórdias Portuguesas
Local
Faro
Data
2009
Autor(es)
LAMEIRA, Francisco