
Pelourinho de Seixo da Beira - detalhe
Designação
Designação
Pelourinho de Seixo da Beira
Outras Designações / Pesquisas
Pelourinho de Seixo do Ervedal / Pelourinho de Seixo da Beira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Pelourinho
Inventário Temático
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Localização
Divisão Administrativa
Coimbra / Oliveira do Hospital / Seixo da Beira
Endereço / Local
Largo em Seixo da Beira (antiga Seixo do Ervedal)
Seixo da Beira
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
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Zona "non aedificandi"
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Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
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Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
O único foral atribuído a Seixo da Beira é, ao que se sabe, o documento manuelino de 1514, que terá elevado a localidade a sede de conselho. Porém, há quem acredite ter existido um foral anterior. Certo é que a povoação se denominava então de Seixo do Ervedal, topónimo que se manteve até 1928. O concelho foi extinto em 1836, e integrado no vizinho concelho de Ervedal, tendo em 1855 passado para o de Oliveira do Hospital, do qual é hoje freguesia. Conserva um pelourinho, talvez ainda de construção quinhentista, ou mesmo seiscentista, seguramente muito posterior ao foral de D. Manuel.
O pelourinho ergue-se actualmente sobre plataforma de três degraus quadrangulares, de aresta, de factura moderna. É composto por coluna, capitel e remate, sem base, visto que o fuste assenta directamente no degrau superior da plataforma. A coluna é bastante alta (cerca de quatro metros), e de secção quadrada, tornada octogonal pelo acentuado chanframento das arestas. O remate consta de um bloco prismático alto, com faces decoradas por heráldica quase ilegível. Numa das faces pode-se distinguir um escudo das quinas, sendo por vezes referida a existência de um pelicano. O conjunto é encimado por urna bojuda.
Os degraus não corresponderão ao soco original, de acordo com o exame de imagens antigas (E. B. de Ataíde MALAFAIA, 1997). Entre estas mencionamos a aguarela de Perfeito de Magalhães, realizada na década de trinta do século XX, onde se pode ver o fuste assentando directamente no terreno, entre duas lajes toscas. A mesma representação mostra que na época não existia o remate em urna.
Sílvia Leite
Imagens
Bibliografia
Título
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral
Local
Lisboa
Data
1997
Autor(es)
MALAFAIA, E. B. de Ataíde
Título
Pelourinhos Portugueses
Local
Inapa
Data
1991
Autor(es)
MAGALHÃES, Fernando Perfeito de