
Edifício da Fábrica Nacional da Cordoaria, também denominado «Cordoaria Nacional», «Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira» ou «Real Cordoaria da Junqueira» - detalhe
Designação
Designação
Edifício da Fábrica Nacional da Cordoaria, também denominado «Cordoaria Nacional», «Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira» ou «Real Cordoaria da Junqueira»
Outras Designações / Pesquisas
Cordoaria Nacional / Núcleo do Museu da Marinha / Instituto Superior Naval (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Fábrica
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Lisboa / Lisboa / Belém
Endereço / Local
Avenida da Índia
Lisboa
Rua da Junqueira
Lisboa
Número de Polícia: 187-189
Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque
Lisboa
Travessa das Galeotas
Lisboa
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como MN - Monumento Nacional
Cronologia
Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto)
Edital N.º 262/91 de 19-11-1991 da CM de Lisboa
Despacho de homologação de 8-04-1991 do Secretário de Estado da Cultura
Despacho de concordância de 19-11-1990 do presidente do IPPC
Parecer de 8-11-1990 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como MN
Despacho de 31-10-1989 do presidente do IPPC a determinar a abertura da instrução do processo de classificação
Proposta de classificação de 31-10-1989 do IPPC
ZEP
-
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
Abrangido por outra classificação
-
Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
A construção do edifício da Cordoaria Nacional na Rua da Junqueira, determinada por decreto do Marquês de Pombal e com provável traçado do arquitecto Reinaldo Manuel dos Santos, data da segunda metade do séc. XVIII.
O conjunto de oficinas que se distribuem por 3 corpos, caracteriza-se por uma planta longitudinal edificada paralelamente ao rio Tejo.
Testemunho de uma construção de carácter industrial onde se albergavam, entre outras, oficinas de cordame, velame e alfaiataria e bandeiras, a sua traça arquitectónica é marcada por um despojo decorativo, destacando-se na fachada norte do corpo central um portal com emolduramento de cantaria, animada por janela de avental e verga curva. Na fachada sul do mesmo corpo central podemos encontrar um portal com emolduramento e verga em arco abatido.
O edifício sofreu, ao longo dos tempos, diversas campanhas de obras, ditadas quer pelos incêndios que nele grassaram em 1826, 1881 e 1949, quer pela necessidade de adapatação dos seus espaços à instalação de serviços que não estavam directamente relacionados com a sua vocação original, quer pelas alterações impostas pelo tecido viário circundante.