
Conjunto dos restos do aqueduto romano de Conímbriga e do castellum de Alcabideque, abrangendo todo o sistema de captação de águas - detalhe
Designação
Designação
Conjunto dos restos do aqueduto romano de Conímbriga e do castellum de Alcabideque, abrangendo todo o sistema de captação de águas
Outras Designações / Pesquisas
Aqueduto Romano de Conimbriga e Castellum de Alcabideque (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Aqueduto
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Coimbra / Condeixa-a-Nova / Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova
Endereço / Local
-- -
Alcabideque
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como MN - Monumento Nacional
Cronologia
Decreto n.º 47 508, DG, I Série, n.º 20, de 24-01-1967 (ver Decreto)
ZEP
Portaria de 12-11-1971, publicada no DG, II Série, n.º 277, de 25-11-1971 (sem restrições)
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Construído no séc. I d. C., o aqueduto ter-se-á inserido no projecto de urbanização desenvolvido na época de Augusto, tendo funcionado, já em plena época de Cláudio, como esgoto, que terá antecedido a construção de duas cisternas.
Situado em zona agrícola, a água era captada por uma represa e respectiva torre - denominado castellum - de planta rectangular. De câmara inferior com abóbada de canhão, o extradorso apresenta-se em arco abatido de características tipicamente romanas. Discorrendo ao longo de cerca de 3 550 metros de comprimento, o aqueduto desenvolve-se tanto subterraneamente como assente sobre sapata junto ao solo. Era no término deste percurso que a água passava a correr sobre dezasseis arcos, dos quais só chegou até aos nosso dias apenas um exemplar. Depois de desenvolvido sobre um paredão, o aqueduto retomava o seu andamento subterrâneo, finalizando por desembocar nas termas localizadas a Sul das ruínas de Conímbriga.
[Ana Martins]