
Anta de Fonte Coberta - detalhe
Designação
Designação
Anta de Fonte Coberta
Outras Designações / Pesquisas
Anta da Fonte Coberta (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arqueologia / Anta
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Vila Real / Alijó / Vila Chã
Endereço / Local
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como MN - Monumento Nacional
Cronologia
Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto)
ZEP
-
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
-
Abrangido por outra classificação
-
Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Classificada logo em 1910 como "Monumento Nacional", a "Anta de Fonte Coberta" ergue-se de modo relativamente isolado no Planalto da Chã, nas imediações de um pinhal, e pertence ao grupo dos denominados "dólmens de vestíbulo" ou "dólmens de corredor de tipo vestibular", bastante raros nesta zona do país, contrariamente ao que sucede nalgumas regiões do Sul, a exemplo de Reguengos de Monsaraz.
Explorada ainda em finais do século dezanove por Henrique Botelho , parece ter sido somente em 1938 que foi objecto de um estudo mais sistemático, através de escavação dirigida pelo geólogo João Manuel Cotelo Neiva.
Monumento megalítico de consideráveis dimensões, chegaram até aos nossos dias todos os sete esteios que compunham primitivamente a respectiva câmara sepulcral de planta poligonal, embora um deles se encontre actualmente tombado no exterior do dólmen. Além destas componentes estruturantes, remanesce a laje de cobertura - ou "chapéu" - da câmara, com uma dimensão aproximada de três e meio por dois metros, bem como duas lajes cravadas e derrubadas que parecem formar um pequeno corredor ou vestíbulo. Quanto à mamoa - ou tumulus - original, foram identificados alguns vestígios no lado Sul do monumento.
Apesar das boas condições de conservação em que, na generalidade, o monumento permaneceu até à actualidade, o maior destaque passará pela presença de um conjunto de gravuras insculpidas na superfície de alguns esteios, que evidencia uma gramática decorativa assaz característica do universo simbólico desta tipologia arqueológica, como serão as "covinhas" e os "sulcos", sendo que, na superfície interna de um dos esteios gravados - o terceiro do lado esquerdo da entrada da câmara - foram de igual modo pintados traços de cor vermelha a uma altura apreciável do solo. Entretanto, as prospecções efectuadas nos últimos tempos permitiriam identificar algumas rochas com gravuras localizadas nas suas imediações.
O monumento foi recentemente sujeito a uma intervenção de conservação e restauro, graças à qual foi possível reconstituir parte da mamoa e recolocar alguns esteios.
[AMartins]
Bibliografia
Título
Megalitismo do Norte de Portugal: Distrito do Porto - Os Monumentos e a sua problemática no contexto europeu
Local
Porto
Data
1982
Autor(es)
JORGE, Vítor de Oliveira
Título
O dólmen da Fonte Coberta (na Chã de Alijó), Boletim da Associação da Filosofia Natural
Local
Porto
Data
1938
Autor(es)
NEIVA, J. M. Cotelo
Título
Antas e castros do concelho de Alijó, O Archeologo Português
Local
Lisboa
Data
1996
Autor(es)
BOTELHO, Henrique
Título
Levantamento Arqueológico do Concelho de Alijó
Local
Porto
Data
1996
Autor(es)
PAIVA, Sérgio Joaquim Ferreira
Título
II - Estudos Sectoriais B - Património, Plano Director Municipal de Alijó
Local
Alijó
Data
1993
Autor(es)
VV. A. A.
Título
PROZED. Plano Regional de Ordenamento da Zona Envolvente do Douro
Local
Porto
Data
1990
Autor(es)
TEIXEIRA, Ricardo Jorge Coelho Marques Abrantes, AMARAL, Paulo, RODRIGUES, Miguel Carlos Lopes Brandão Areosa