
Ermida de São Vicente - detalhe
Designação
Designação
Ermida de São Vicente
Outras Designações / Pesquisas
Ermida de São Vicente (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Religiosa / Ermida
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Beja / Ferreira do Alentejo / Ferreira do Alentejo e Canhestros
Endereço / Local
EN 121, a 2 km de Ferreira do Alentejo
Ferreira do Alentejo
Proteção
Situação Actual
Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal
Categoria de Protecção
Não aplicável
Cronologia
Classificação nula, dado a CM não ter competência para o efeito (aguarda rectificação no DR)
Aviso n.º 7515/2003, Apêndice n.º 147, 2.ª série, n.º 225, de 29-09-2003 (classificou como de IM) (ver Aviso)
Deliberação camarária de 11-12-2002 a aprovar a classificação como de IM
ZEP
-
Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
-
Abrangido por outra classificação
-
Património Mundial
-
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Uma Ermida de S. Vicente consta já do texto do foral manuelino de Ferreira do Alentejo, datado de 1516, atestando a antiguidade da sua fundação, entre os restantes edifícios religiosos da vila. A actual ermida, que se ergue junto da Estrada Nacional n.º 121, a cerca de 2,5 Km da sede de Concelho, é porém uma construção mais tardia, talvez de meados do séc. XVI. Situa-se nas terras da antiga Herdade de São Vicente, que esteve primitivamente englobada na paróquia de Vilas Boas, erguendo-se na vizinhança do solar oitocentista da Quinta com o mesmo nome.
Segundo Túlio Espanca, a ermida apresenta-se como uma obra típica pós-tridentina, muito frequente na região de influência da antiga metrópole eborense (Túlio ESPANCA, 1992), tendo portanto substituído o templo mais antigo, referido no início do século XVI. É constituída pelo corpo longitudinal da nave, ao qual se adossa a capela-mor, de planta quadrangular. A fachada principal é rasgada por singelo portal de verga recta, sobre o qual existe uma cruz relevada, e rematada em empena triangular, com a data de 1959, referente a uma obra de reforço da cobertura de telha. As fachadas laterais são ritmadas por contrafortes grossos e atarracados. O corpo da capela-mor é mais elevado, e coberto por cúpula.
O interior, de nave única em dois tramos, conserva apenas uma pia baptismal seiscentista. A capela-mor é aberta por arco redondo, e coberta pela citada cúpula em meia laranja, sobre trompas, destinadas a adaptar a sua planta circular ao vão quadrado. As paredes da capela forma cobertas por pinturas murais oitocentistas, meramente ornamentais. Recebeu um altar rococó, já tardio, que enquadrava a imagem (desaparecida) do orago. A igreja foi desafecta ao culto na última metade do século XX, tendo a partir de então caído em acelerado estado de ruína. SML
Bibliografia
Título
Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Beja, Vol. XII
Local
Lisboa
Data
1992
Autor(es)
ESPANCA, Túlio