
Pousada de São Teotónio - detalhe
Designação
Designação
Pousada de São Teotónio
Outras Designações / Pesquisas
Pousada de São Teotónio(Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Pousada
Inventário Temático
-
Localização
Divisão Administrativa
Viana do Castelo / Valença / Valença, Cristelo Covo e Arão
Endereço / Local
Baluarte do Socorro
Valença do Minho
Proteção
Situação Actual
Procedimento caducado - sem protecção legal
Categoria de Protecção
Não aplicável
Cronologia
Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Despacho de abertura de 13-02-2004
ZEP
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Zona "non aedificandi"
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Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
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Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
Reflexo da discussão em torno do conceito de pousada regional, trata-se da primeira obra pública desenvolvida por um arquitecto convictamente moderno, em contexto fortemente marcado por um ambiente histórico-patrimonial: a Praça Forte e a vila de Valença. Na verdade diversos ante-projectos são recusados e o autor é aconselhado a "afastar definitivamente a ideia de fundir a pousada com a Fortaleza". A solução que finalmente foi construida desenvolve-se em função do panorama, articulando basicamente um corpo em três tramos abertos a 180º. A estrutura de betão armado do piso térreo, que corresponde à zona de estar, foi "concebida de forma a impressionar", tal como nos fantásticos espigueiros minhotos da serra do Soajo, e, modernamente mantido aparente, de modo a deixar "transparecer as suas reais qualidades plásticas". O andar superior, correspondente à zona dos quartos, é construido em granito maciço: pedras rectangulares dispostas como nas mais belas construções minhotas de carácter popular". Racionalmente, define-se uma lógica de aberturas: grandes vãos rasgados no betão criando uma enorme transparência, que funde o interior com a paisagem e o ambiente, através de uma quase imperceptível caixilharia metálica; ou pequenas janelas abertas no granito. E um sistema no emprego dos materiais: assumindo a rudeza do granito e do betão, em contraste com a delicadeza do vidro e da fina e sofisticada caixilharia metálica. O mobiliário foi desenhado expressamente para criar uma atmosfera coerente, um ambiente global.» (texto de Ana Tostões, inserido na exposição Arquitectura Moderna Portuguesa, IPPAR, 2001)
Bibliografia
Título
Os Verdes Anos na Arquitectura Portuguesa dos Anos 50
Local
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Data
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Autor(es)
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Título
Arquitectura Moderna Portuguesa 1920-1970. Um Património a Conhecer e Salvaguardar
Local
Lisboa
Data
2004
Autor(es)
AA.VV.