
Casa de São Bento, do Regueiro ou de Júlio de Lemos - detalhe
Designação
Designação
Casa de São Bento, do Regueiro ou de Júlio de Lemos
Outras Designações / Pesquisas
Quinta do Regueiro / Casa de São Bento ou de Júlio de Lemos / Quinta da Misericórdia (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia
Arquitectura Civil / Casa
Inventário Temático
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Localização
Divisão Administrativa
Coimbra / Lousã / Lousã e Vilarinho
Endereço / Local
Proteção
Situação Actual
Classificado
Categoria de Protecção
Classificado como IM - Interesse Municipal
Cronologia
Edital n.º 02/2008 de 7-01-2008 da CM da Lousã, publicado em 17-01-2008
ZEP
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Zona "non aedificandi"
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Abrangido em ZEP ou ZP
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Abrangido por outra classificação
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Património Mundial
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Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica
ImóvelErigida no centro da Lousã, na zona do Regueiro, a Casa de São Bento é uma habitação desenhada pelo arquiteto Raul Lino na década de 20 do século XX para o Conselheiro José Júlio de Lemos.
Cercado por um extenso jardim murado, o edifício desenvolve-se numa planta em L irregular, dividida em três pisos, obedecendo ao modelo de casa portuguesa, que caracterizou a obra do seu autor. As fachadas da moradia são marcadas pela abertura regular de janelas em todos os registos.
A frontaria principal, a que se acede por caminho rural com degraus, é precedida por uma escada com alpendre que antecede a porta de entrada principal. À esquerda da fachada integra-se o corpo em L, que exibe fenestrações de peito, e do lado direito, o corpo lateral dispõe-se em forma circular, com terraço no andar superior que precede uma divisão quadrada, rematada em coruchéu. A fachada tardoz é também rasgada por um conjunto de janelas, apresentando no piso intermédio, ao centro, um alpendre que precede a entrada secundária na casa, antecedido por escadaria.
História
A Casa de São Bento foi edificada por Júlio de Lemos, industrial oriundo de Coimbra, que encomendou o projeto a Raul Lino em 1922, apresentando apontamentos da arquitetura de gosto tradicional e nacionalista que inspirou tão profundamente as criações deste arquiteto.
O edifício permanece na posse da família do proprietário original, mantendo as suas funções habitacionais, e foi classificada como de interesse municipal em 2008.
Catarina Oliveira
DGPC, 2017