
Edifício na Rua de Cedofeita nº 137 a 149 - detalhe
Designação
Designação
Edifício na Rua de Cedofeita nº 137 a 149
Outras Designações / Pesquisas
Antigo Tribunal do Trabalho
Categoria / Tipologia
-
Inventário Temático
-
Localization
Divisão Administrativa
Porto / Porto / Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
Endereço / Local
Proteção
Situação Actual
Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal
Categoria de Protecção
Procedimento encerrado / arquivado (processo individual). Abrangido em...
Cronologia
Despacho de arquivamento de 7-04-2010 do Director do IGESPAR, I.P.
Proposta de arquivamento de 31-03-2010 da DRCNorte por se encontrar integrado em conjunto classificado
Proposta de classificação de 25-02-2010 da proprietária (imobiliária)
ZEP
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Zona "non aedificandi"
-
Abrangido em ZEP ou ZP
-
Abrangido por outra classificação
World Heritage
-
General Description
Nota Histórico-Artistica
«Sabemos que o edifício com a sua morfologia em U é anterior a 1824, porque já assim foi representado por José Francisco de Paiva no seu "Plano da Cidade do Porto". Através deste documento ficamos a saber que o traçado de prolongamento da rua do Príncipe (actual Miguel Bombarda) até à rua de Cedofeita já estava projectado, sobrepondo-se parcialmente ao braço sul da construção em estudo. A fachada principal da casa, virada para a rua de Cedofeita, albergava um lampião.(...) Em 1839 a rua do Príncipe chega à rua de Cedofeita tangente à lateral sul do edifício conforme representado por Joaquim Costa Lima no seu plano da cidade do Porto. O desalinhamento desta fachada em relação à rua, à qual certamente se sobrepunha, só será resolvido em 1876 (...) data que surgem na Câmara uma série de processos, requeridos por João Borges de Almeida, para a transformação do edifício existente.(...)» (Memória descritiva do pedido de eventual classificação do imóvel, Fevereiro de 2010). Até meados do século XX o edifício sofre algumas transformações, nomeadamente nas áreas exteriores e na fachada do rés do chão, ficando abandonado e devoluto na década de 70. Em 1977, os proprietários alugaram o espaço ao Tribunal do Trabalho, que faz profundas obras de adaptação, que obrigaram inclusivamente à desmontagem da capela privativa. Ocupado pelo tribunal até 2001, o edifício foi adquirido por uma sociedade imobiliária em 2007. Actualmente encontra-se em estado ruinoso.
Catarina Oliveira
DIDA/ IGESPAR, I.P./ Junho de 2011